Russian-born mathematician wins math's version of the Nobel: Scientific American
Geometer Mikhail Gromov has won the 2009 Abel Prize, a sort of math analogue to the Nobel Prizes, the Norwegian Academy of Science and Letters announced yesterday. (The Swedes famously do not administer a Nobel in mathematics, so the Norwegians jumped in with the Abel in 2003.) The Russian-born Gromov, 65, of the Institut des Hautes Études Scientifiques in Bures-sur-Yvette, France, receives six million Norwegian kroner (about $925,000) as part of the prize. Gromov also holds an appointment at New York University.
The mathematician has extended the notion of shape and distance to seemingly foreign and abstract settings; his work has been essential to the progression of branches of geometry known as Riemann geometry and symplectic geometry. Gromov has also helped pioneer geometric group theory, a discipline that relates geometry to the algebraic field of group theory, and has seen his work push along the theoretical evolution of string theory[...]
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Foto de Gromov: Gérard Uferas/The Abel Prize/The Norwegian Academy of Science and Letters
domingo, 29 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
O Diario.info - O Movimento Comunista no Séc. XX
Doménico Losurdo* 27.02.09
"Como resumir o balanço histórico do movimento comunista no século que passou? Hoje em dia, o discurso acerca da sua “falência” é tão pouco discutido que não chega a suscitar objecções, nem mesmo na esquerda. A ideologia e a historiografia actualmente dominantes parecem querer compendiar o balanço de um século dramático numa historieta edificante, que pode resumir-se deste modo: no princípio do século XX, uma rapariga fascinante e virtuosa, a menina Democracia, foi agredida, primeiro por um bruto, o senhor Comunismo, a seguir por outro, o senhor Nazi-Fascismo; aproveitando as contradições entre eles e através de peripécias complexas, a jovem consegue por fim libertar-se da terrível ameaça; tornando-se entretanto mais madura mas sem nada perder do seu fascínio, a menina Democracia consegue coroar o seu sonho de amor pelo casamento com o senhor Capitalismo; rodeado pelo respeito e a admiração gerais, o feliz e inseparável casal gosta de levar a vida principalmente entre Washington e Nova Iorque, entre a Casa Branca e Wall Street. Assim sendo, não há mais lugar a dúvidas: é evidente e inglória a falência do comunismo
Os comunistas e a luta contra a discriminação racial.
Acontece porém que esta historieta edificante nada tem a ver com a história real. A democracia contemporânea baseia-se no princípio segundo o qual cada indivíduo deve ser considerado titular de direitos inalienáveis, independentemente da raça, do nível de rendimentos e do género, e pressupõe portanto a superação das três grandes discriminações (racial, censitária e sexual) que subsistiam ainda nas vésperas de Outubro de 1917[...]"
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* Filósofo e historiador, Professor da Universidade de Urbino, Itália
Obrigado ao António Chaves Ferrão
"Como resumir o balanço histórico do movimento comunista no século que passou? Hoje em dia, o discurso acerca da sua “falência” é tão pouco discutido que não chega a suscitar objecções, nem mesmo na esquerda. A ideologia e a historiografia actualmente dominantes parecem querer compendiar o balanço de um século dramático numa historieta edificante, que pode resumir-se deste modo: no princípio do século XX, uma rapariga fascinante e virtuosa, a menina Democracia, foi agredida, primeiro por um bruto, o senhor Comunismo, a seguir por outro, o senhor Nazi-Fascismo; aproveitando as contradições entre eles e através de peripécias complexas, a jovem consegue por fim libertar-se da terrível ameaça; tornando-se entretanto mais madura mas sem nada perder do seu fascínio, a menina Democracia consegue coroar o seu sonho de amor pelo casamento com o senhor Capitalismo; rodeado pelo respeito e a admiração gerais, o feliz e inseparável casal gosta de levar a vida principalmente entre Washington e Nova Iorque, entre a Casa Branca e Wall Street. Assim sendo, não há mais lugar a dúvidas: é evidente e inglória a falência do comunismo
Os comunistas e a luta contra a discriminação racial.
Acontece porém que esta historieta edificante nada tem a ver com a história real. A democracia contemporânea baseia-se no princípio segundo o qual cada indivíduo deve ser considerado titular de direitos inalienáveis, independentemente da raça, do nível de rendimentos e do género, e pressupõe portanto a superação das três grandes discriminações (racial, censitária e sexual) que subsistiam ainda nas vésperas de Outubro de 1917[...]"
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* Filósofo e historiador, Professor da Universidade de Urbino, Itália
Obrigado ao António Chaves Ferrão
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