Existem alternativas sem custo aos sistemas operativos comerciais, em particular os da Microsoft. O Linux é uma das mais populares, existindo em inúmeras versões. Fedora, Ubuntu, Suse, Mandriva, Debian, Knoppix são algumas das distribuições mais comuns e que constituem também o cerne em que se baseiam muitas outras variantes.
O Linux disponibiliza um número infindável de aplicações e programas, virtualmente a custo zero, desenvolvidos por uma imensa comunidade que se baseia na ideia de partilha. Excepto em algumas áreas muito específicas, como o tratamento de imagem e vídeo profissionais, todo o software pago que corre em ambiente Windows tem a versão correspondente para Linux, por vezes com vantagem. Além disso, o Linux exige mais do utilizador, o que força a aprendizagem, tanto do sistema operativo em si, como da arquitectura do pc e dos periféricos.
É possível instalar num computador dois ou mais sistemas operativos em simultâneo, pelo que podemos ter o melhor dos dois mundos. Mais, é ainda possível experimentar o Linux sem proceder a qualquer alteração no disco rígido, visto que a maioria das distribuições possuem versões "Live", que correm a partir de um cd ou dvd. Este método é particularmente útil no caso em que se tem uma máquina nova, já que há sempre um certo atraso da comunidade "opensource" em actualizar o SO relativamente ao equipamento de última geração.
A instalação definitiva do Linux exige a formatação (parcial ou total) do disco rígido, pelo que se aconselha o "backup" de dados, para o caso de algo correr mal.
No "Correio de Lagos" de Outubro de 2024
Há 13 horas
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